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RR Máquinas, Vendas e Manutençãod e Empilhadeiras
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15/05/2019
Entenda o cálculo da capacidade residual em empilhadeiras
As empilhadeiras são equipamentos tecnológicos que foram criados para elevar uma grande quantidade de cargas. No entanto, há um certo limite de peso que cada máquina suporta — e este deve ser respeitado! Caso contrário, pode causar sobrecarregamento dos seus eixos e, consequentemente, o tombamento da máquina, pondo em risco a vida do operador e de outros funcionários. Por isso, é fundamental que cada gerente de produção saiba fazer o cálculo exato da capacidade residual de cada produto. Continue lendo este artigo e aprenda mais sobre o assunto!
O que é capacidade residual?
A capacidade residual em empilhadeiras é a quantidade de carga padrão que cada máquina é capaz de suportar. A elevação deve ser feita com equilíbrio e segurança para garantir a proteção do equipamento e evitar acidentes nos armazéns. Essa competência é alterada dependendo do peso, dimensão e altura da elevação. Em resumo, a carga deve ser sempre mais leve que a empilhadeira, e esta deve permanecer embaixo para não haver um desequilíbrio.
Caso o cálculo seja feito errado e a carga for mais pesada que a máquina, provavelmente haverá o tombamento da máquina. Isso pode acarretar em graves acidentes com os operadores e pedestres, além de causar prejuízo financeiro à empresa. A velocidade da operação também é decisiva para o sucesso das operações. Por isso, é tão importante respeitar os limites da capacidade residual de cada equipamento, pois esse fator interfere diretamente na segurança da equipe.
Como o cálculo é feito?
Inicialmente, é necessário saber que o cálculo da capacidade residual leva em consideração o Centro de Gravidade (CG) da empilhadeira. Durante o processo de elevação, o CG se desloca conforme o movimento da carga. À medida que isso ocorre, a capacidade da carga é alterada. Se o ponto do equilíbrio for ultrapassado, a empilhadeira tombará para frente. É fundamental nunca exceder a capacidade máxima!
A capacidade residual padrão é calculada de acordo com a placa de dados localizada na empilhadeira. Nela, há um gráfico que mostra a relação de peso e centro da carga, além da altura máxima permitida para elevação. O peso proposto no cruzamento entre o CG da carga e o CG da altura é a capacidade suportada. Normalmente, este recurso se situa próximo ao assento do operador para garantir fácil acesso.
Dicas de uso
Para garantir maior estabilidade durante a operação, é indicado movimentar a empilhadeira com o mastro inclinado para trás. Aliado a isso, a carga deve ter a menor elevação possível;
- nunca deve-se tentar adicionar peso contrário para fazer o contrapeso na empilhadeira com o intuito de aumentar a capacidade residual da máquina;
- nunca deve-se exceder o limite de velocidade nas manobras durante a operação. Isso causa alteração na posição do Centro de Gravidade e pode acarretar em sérios acidentes;
- não é recomendado levantar a carga e incliná-la ligeiramente para frente, pois isso pode reduzir a capacidade em até 50%.